E dessa pele,
fez-se pranto.
E dessa pele,
faz-se canto.
E nessa pele, apele!
É pele que luta. É pele que sofre. É pele que dança. É pele que morre.
É pele mulata. Exótica. Pichaim. Fulanin.
Abusada. Gaiata. Malícia. Fartura. Porrada. Pega, ladrão! Foi ela! Olha a pele!
Não! Não é só de pele essa escuridão.
É imensidão de alma. É História.
Fala pela pele!
Grita!
.
.
.
(Pela Pele, Gislene Ramos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário