quinta-feira, agosto 31, 2006

Muitas certezas

Tenho que confessar que estou à beira de um colapso
Ando pelas ruas sem pressa
Mas sou tombado pelos que a tem
Não tenho certeza do que sou
Ah mas quem disse que quero tê-la?
Malditas certezas
Meus amigos têm certeza...eu,não sei
Ás vezes rio das minhas falsas certezas
Ás vezes choro...certezas duvidosas.
Os que andam têm certeza, para onde vão?
Eu que parado fico, não tenho uma se quer
Nem sei por quanto ficarei aqui
Nem sei o quanto ficarei
E essas frases incertas?
Terminar-las-ei?
Acho que está bom
Acho que vou terminar amanhã
Quando acordar,talvez
Quando deitar-me,quem sabe
Quando morrer...não sei.

quarta-feira, agosto 02, 2006

Resposta


...Outrora fizeste um comentário que não me agradaste...

...fui conferir em minhas lembranças algo semelhante...


...não encontrei...


...fiz um amontoado de coisas insignificantes...


...lhe entreguei...


...também não fui agradável a ti...


...essa era a minha intenção...


...mas não percebeste...


...estava distante...


...só não mais distante que Eu...


...fui longe demais...


...não tão longe onde não pudesse me enxergar...


...mas um longe que não pudesse me tocar...


...não me despedi...


...mas percebeste que eu ia embora...


...pensou que me perderia...


...mas lhe mostrei que não...


...pois não me tinhas...


...apenas o acenar da mão...


...apenas...


...um adeus...


...um Não...


...