Algum tempo depois, se encontraram num ponto de espera.
Recebeu um bombardeio de interrogações. E algumas reticências.
Nunca gostou de muitas perguntas. Mas também nunca teve muitas respostas.
- Oi?
- Oi.
- Como está?
- Bem.
- Cadê aquele meu sorriso doce?
- Guardei numa caixa, está no sótão.
- Cadê aquele abraço quente que recebia?
- Dobrei, está debaixo da cama.
- E o beijo demorado querendo ficar?
- Coloquei num envelope velho.
- Você não está usando mais nada?
- Não.
- O que aconteceu com você?
- Nada. Só arrumei as coisas.
(...)
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