segunda-feira, dezembro 05, 2005

Aqui


Agora! Não há mais tempo.
Dúvidas não mais! Chega de dubiedades.
Não há mais espaço para cincadas, aqui não.
Atrocidades não existem.

Estamos atulhados! Chega!
Pensar; já não adianta mais.

Ódio e temor farão parte de nossas mentes,
agora, já aniquiladas (ou quase!)

Não haverá mediador.

Caos, talvez.
Não chegará a tanto, quer dizer, ao esperado.

Não existirão atalhos.
Cilada no lugar de ajuda.

As máscaras cairão! E o pior, tornar-se-ão mortuárias.
Angústia. Desespero. Loucura. Serão suficientes.
Efemeridades, não existirão!
Todos tornar-se-ão ébrios.

É quase inacreditável: eu vou ficar bem.
Nem todas mudanças são “perceptíveis”, apenas “sensíveis”.
O que ficou: apenas destruição.


Obs: Novembro, 2001. Nesse dia eu chorei ao telefone...


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