domingo, fevereiro 05, 2006

Um Branco...


Estava eu escrevendo como de costume
De repente percebi o que tinha nas mãos
Uma velha caneta, um pedaço de papel ... em branco.
Um branco o qual não me deixava ver.
Um branco que me cegava os olhos.
Cegava-me a mente.
Cegava-me o corpo.
Eis então meu corpo...cego.
Um distante lugar.
Lugar que não estive.
Uma inspiração talvez.
Falsa,pois se foi.
E por fim, belas mãos.
Mãos vazias.
Porém uma mísera pergunta:
Eis que ainda sou poeta?
Pobre poeta de papel e corpo...em branco.

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