Estava eu escrevendo como de costume De repente percebi o que tinha nas mãos Uma velha caneta, um pedaço de papel ... em branco. Um branco o qual não me deixava ver. Um branco que me cegava os olhos. Cegava-me a mente. Cegava-me o corpo. Eis então meu corpo...cego. Um distante lugar. Lugar que não estive. Uma inspiração talvez. Falsa,pois se foi. E por fim, belas mãos. Mãos vazias. Porém uma mísera pergunta: Eis que ainda sou poeta? Pobre poeta de papel e corpo...em branco. |
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