Sinto-me despida.
Despida
de dentro pra fora.
Algo
que invade, causa tumulto
Pequenas
explosões. E sai.
Sai
rasgando, rompendo minha pele de proteção
Onde
guardo todas minhas certezas, dúvidas e medos.
Sinto-me
despida.
Implodida
por mim mesma.
Pois
tive um dos meus eus encontrado.
Que
ao ser revelado, indefeso ficou.
E
resolveu fugir. Correr por caminhos inexistentes.
Despida
de mais um eu.
Mas
ainda eu.
Se
sinto dor? Não. Não há mais espaço para sentimentos por aqui
O
vazio presente é a imensidão da ausência.
De
um eu descoberto, revelado. Desvendado.
Eu
que corre. Que foge. Que rompe. Que rasga.
Eu
que explode por dentro.
Eu
que implodo.
Eu
que fui.
E
ainda
Fico
Eu.
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