Se soubesses do meu ódio
Não sorririas para mim
Se soubesses das minhas dores
Não tocaria nas feridas
Se soubesses o porquê do meu silêncio
Não falarias assim
Se soubesses do meu passado
Não pensarias em futuro
Se soubesses da minha saudade
Não me lembrarias de nada
Se soubesses dos meus erros
Não tentarias corrigir-me
Se soubesses do meu amor
Não me amarias tanto
Se soubesses o que te digo
Não te falaria
Não te escreveria
(Eu) não existiria
(ponto final)
.
domingo, dezembro 02, 2007
quarta-feira, novembro 14, 2007
Mas "por quê?"
Será que acabou?
meus sonhos pegaram um bonde
não compraram o bilhete de volta
também não sei pra onde seguiram
espero que a viagem seja longa
espero que a viagem seja boa
espero...
Será que acabou?
o copo está vazio
mas não vejo sinais do fim
(sinais não são vistos)
Cala a boca que já acabou!
Mas não parece!
O que seus olhos vêem?
Nada,diria.
O medo passou?
Não,a idade chegou.
Mas será que acabou?
Cala a boca e vai dormir,menina!
meus sonhos pegaram um bonde
não compraram o bilhete de volta
também não sei pra onde seguiram
espero que a viagem seja longa
espero que a viagem seja boa
espero...
Será que acabou?
o copo está vazio
mas não vejo sinais do fim
(sinais não são vistos)
Cala a boca que já acabou!
Mas não parece!
O que seus olhos vêem?
Nada,diria.
O medo passou?
Não,a idade chegou.
Mas será que acabou?
Cala a boca e vai dormir,menina!
terça-feira, maio 08, 2007
Rotina
A noite desponta
E eu desponto
Desatino a chorar
Farta de desalento
Descubro(-me).
O dia desponta
E eu aponto
Desatino a sorrir
Farta de alento
Cubro(-me).
E já anoitece.
E eu desponto
Desatino a chorar
Farta de desalento
Descubro(-me).
O dia desponta
E eu aponto
Desatino a sorrir
Farta de alento
Cubro(-me).
E já anoitece.
sexta-feira, março 16, 2007
O grito da Lua
Quando quiseres vir comigo
esperas amanhecer o dia
Sentes o grito da lua ao despedir-se
e o choro das estrelas.
Quando resolveres vir comigo
tentas sentir o calor que aumenta
a dor das flores ao secar
e folhas ao despencar
e nisso eu te espero...
Espero enquanto tu esperas
Quando quiseres vir comigo
não demores.
Estarei esperando
Tentas ouvir o grito meu
assim como o da lua,
que sempre cala-se novamente
Enquanto espera pelo encontro com o Sol...
sonha sem seu sol...só
sss
esperas amanhecer o dia
Sentes o grito da lua ao despedir-se
e o choro das estrelas.
Quando resolveres vir comigo
tentas sentir o calor que aumenta
a dor das flores ao secar
e folhas ao despencar
e nisso eu te espero...
Espero enquanto tu esperas
Quando quiseres vir comigo
não demores.
Estarei esperando
Tentas ouvir o grito meu
assim como o da lua,
que sempre cala-se novamente
Enquanto espera pelo encontro com o Sol...
sonha sem seu sol...só
sss
sábado, fevereiro 10, 2007
Meu Lado
Um lado sombrio que sempre aqui esteve
hoje que ir embora.
No entanto o dia está lá fora
e ele não gosta da luz.
Não gosta de sorrisos
Não gosta das flores
Não gosta de amores
Pertence ao desconhecido
O lado sombrio do desconhecido.
Não quer mais um passado remoto
Se foges,torna a voltar.É sempre assim.
Pois sabe que a fuga não existe
Essa fuga que ele quer é doce.
Doce como a ilusão.
Então fica.
Fica no canto à espera
Mas não gosta de esperar
A espera lhe lembra a morte
Já escrevera diversas vezes para ela
Creio que com o endereço errado
E nunca obteve resposta
Afinal a morte mora “ao lado”.
Por isso também
Não gosta da morte.
Certa vez disse-me ser a morte uma imbecil
Uma vida que não deu certo
Uma vida que é burra.
Serias então a morte uma vida cega?
Ou a vida seria uma morte bêbada?
Ambas lhe causam repulsa.
Esse meu lado sombrio
mal sabes quem sou.
Afinal não importa a ele
Sabe o quão sou insípida e ignorante.
Sim,ignoro sua presença.
Ignoro sua existência.
O meu lado sombrio
Não quer viver
Não quer morrer
Mas sobreviver...sobviver!
Ele já agoniza.
Tão sombrio...
às vezes penso ser minha sombra.
hoje que ir embora.
No entanto o dia está lá fora
e ele não gosta da luz.
Não gosta de sorrisos
Não gosta das flores
Não gosta de amores
Pertence ao desconhecido
O lado sombrio do desconhecido.
Não quer mais um passado remoto
Se foges,torna a voltar.É sempre assim.
Pois sabe que a fuga não existe
Essa fuga que ele quer é doce.
Doce como a ilusão.
Então fica.
Fica no canto à espera
Mas não gosta de esperar
A espera lhe lembra a morte
Já escrevera diversas vezes para ela
Creio que com o endereço errado
E nunca obteve resposta
Afinal a morte mora “ao lado”.
Por isso também
Não gosta da morte.
Certa vez disse-me ser a morte uma imbecil
Uma vida que não deu certo
Uma vida que é burra.
Serias então a morte uma vida cega?
Ou a vida seria uma morte bêbada?
Ambas lhe causam repulsa.
Esse meu lado sombrio
mal sabes quem sou.
Afinal não importa a ele
Sabe o quão sou insípida e ignorante.
Sim,ignoro sua presença.
Ignoro sua existência.
O meu lado sombrio
Não quer viver
Não quer morrer
Mas sobreviver...sobviver!
Ele já agoniza.
Tão sombrio...
às vezes penso ser minha sombra.
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Lá se vai... (ou Amor Cotidiano)
Lá se vai aquela menina que ontem conheci
vai tão triste que muitos não a percebem
Lá se vai aquela menina que ontem beijei
vai tão em silêncio que muitos não a ouvem
Lá se vai aquela menina que ontem eu amei
vai tão sozinha que muitos não a vê
eu a vejo...a menina que ontem morreu.
Lá se vai a menina de mãos dadas com meu vizinho.
[...]
vai tão triste que muitos não a percebem
Lá se vai aquela menina que ontem beijei
vai tão em silêncio que muitos não a ouvem
Lá se vai aquela menina que ontem eu amei
vai tão sozinha que muitos não a vê
eu a vejo...a menina que ontem morreu.
Lá se vai a menina de mãos dadas com meu vizinho.
[...]
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Em silêncio
O silêncio que me aguarda não tem pressa sabe até onde posso ir O silêncio que me olha não tem cheiro sabe até onde posso ir O silêncio que me toca não tem medo sabe até onde posso ir O silêncio que me cala não tem voz sabe até onde posso ir O silêncio que me alivia não tem fel sabe até onde posso ir O silêncio que me invade não tem dor sabe até onde posso ir O silêncio que me impele não tem lugar sabe até onde posso ir O silêncio que me segue não tem nada. E com o silêncio eu vou Com ele, não preciso saber até onde posso ir. |
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